3 de agosto de 2012

À mão livre


Com traços errôneos e caligrafia falha
Rabisco o enredo de um romance irreal
Nas linhas tão certas da folha avulsa
Escrevo primeiro o tema ideal

As palavras surgem uma a uma
Transmitindo o que há em meu pensamento
A cada frase uma ideia se forma
Toma forma o meu sentimento

O uso da caneta impõe limitações
Não se pode apagar o que se escreveu
Assim como nos erros da vida
Não se pode mudar o que se viveu

Os traços são errôneos, feitos à mão livre
E por ser à mão livre erro muito a escrever
No texto a história é fictícia
Mas o que escrevo é o que anseio viver


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