23 de setembro de 2012

Sem refrão


A introdução de nossa história já mostrava
Que o andamento uma lenta cadencia teria
Nossos timbres, nitidamente diferentes
Em nossos versos nem se quer rima existia

A melodia já nãosoava tão bela
Nosso ritmo, um compasso inconstante
A harmonia tão falha e confusa
Todos os acordes dissonantes

Cada estrofe, cada verso cantado
Não tinha nenhuma evolução
Nossa música de arranjos pobres
Sem força, sem amor, sem refrão


Nenhum comentário:

Postar um comentário