23 de agosto de 2012

Há tempos


Há tempos não vejo o céu tão bonito assim
Azul como as cristalinas águas do mar
Há tempos não sinto o sol forte sobre mim
Aquecendo-me e com sua luz intensa a brilhar

Há tempos não sinto o vento em meu rosto
Levando embora a tristeza e o que há de ruim
Há tempos o cair da chuva não toca meu corpo
Lavando a mágoa há muito entranhada em mim

Em meio a loucura do tempo
Perdi aos poucos o desejo de amar
Mas meu coração encontrou alento
Pois em seus braços agora posso estar

Abriu-me os olhos esse amor envolvente
Permitiu-me redescobrir a beleza da vida
Baniu a tristeza outrora presente
Trouxe a mim a felicidade infinita


Um comentário:

  1. são palavras profundas

    eu a tempos não fico feliz com o amanhecer de um dia seu poema me fez lembrar disso agora.

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