Onde está o sol que não clareia essa escuridão?
E o vento que não ameniza esse calor, onde está?
Onde está a água que não sacia essa sede?
E a comida? Essa imensa fome interior matará?
Onde está o sentido do caminho?
E o caminho pra percorrer, onde está?
Onde está a força pra seguir caminhando?
E o destino, tão distante, quando chegará?
Onde está a certeza do futuro?
E esse tal esperado futuro quando chegará?
Onde haverá explicação pro presente?
E o passado, por que vive a atormentar?
Onde e quando encontrarei alento?
E a dor que sinto quando cessará?
Onde está a resposta que me trará o conforto?
Você, meu amor, onde está?
Kononishiwa Gio-jinn!
ResponderExcluirDepois que você falou, aquele comentário até me surpeendeu também. Espero que surpeenda outras pessoas também. É que tem hora que realmente não dá para conter as coisas e como eu nunca consigo falar, faço o que faço de melhor, ponho no papel (= digitar).
Essas variações loucas que eu faço no poema nem eu mesmo entendo. Às vezes começo de um jeito e termino de outro, quando eu tento teimar neles, não costuma dar muito certo. Por isso acabei aderindo a sua técnica de sem versos sem rimas. Agora você é que começou a rimar, né? Mais é assim mesmo que eu gosto, acho as rimas muito lindas. Ainda não parei com elas, espero voltar com essa tendência qualquer dia. Quanto ao seu pedido, espere o próximo poema que preparei para o blog (que vc já viu ^^). Por incrivel que pareça, ele não é tão "down" quanto os de costume. Mas esse jeito é muito difícil largar, é o que eu sou, é como a gente é, é como poetizamos. rsrsrs
Como esse por exemplo. Não era o melhor dos dias, né? Mas, como sempre, ficou muito lindo. Como eu já comentei com vc, um "só perguntas" com você mesmo. E empatou! rsrs
Grande abraço!
http://suinguken.blogspot.com.br/